sexta-feira, 7 de maio de 2010
Escala Menor Natural
A escala menor natural corresponde ao modo eólio (que postarei mais adiante). A escala menor natural tem sua fórmula da seguinte maneira:
T II IIIb IV V VIb VIIb T
t s t t s t t
t : tom
s : semitom
Pode ser feita também a partir doVI grau da escala maior natural, assim como a escala maior natural pode ser feita a partir do III grau da escala menor natural.
Fiz dois exemplos básicos para vocês, em A e C, aonde os números se referem a quais casas vocês devem tocar.
Lembrem-se: toquem sempre com um metrônomo ao lado, comece com 60 bpm, e vá subindo de 10 em 10, se encontrar dificuldade vá de 5 em 5.
Para o pessoal, fiz o twitter do blog: www.twitter.com/bass_tech
Espero que tenham gostado, qualquer coisa o comemtário é de vocês.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
10 Erros Que Músicos Fazem
sobre os erros que músicos fazem ao começar uma carreira músical.
Espero que gostem
Erro #10 – Não ter uma imagem que reflita sua música.
Muitos músicos (e bandas) subestimam a importância de sua imagem. Sim, música é sobre ‘música’, mas a indústria músical é sobre o pacote inteiro, o que inclui música, imagem, montagem de palco entre outras coisas que precisam estar desenvolvidas.
Erro #9 – Tentando ‘ter seu nome na boca do povo’.
Mesmo que esse seja o seu maior interesse como músico e banda, é a abordagem errada para se começar. Antes de tentar ser visto ou ouvido o máximo possível, é mais importante focar em ‘converter’ as pessoas que escutam sua música em fãs. Essa ‘conversão’ é o primeiro passo para o seu sucesso, sem ser visto ou escutado demais.
Erro #8 - Acreditando que as mídas sociais são as chaves para a promoção online de bandas/músicos.
Mídias sociais são uma ferramenta. Elas são uma parte do marketing online. As empresas do ramo (gravadoras, empresários, agentes, etc...) estão muito mais interessados na popularidade do SEU site, e não em quantos amigos você tem no MySpace, YouTube, Facebook ou qualquer outro site que não seja o seu. Quer impressionar a industría músical? Tenha seu site.
Erro # 7 – Não investir tempo suficiente para criar a sua carreira músical.
Muitos músicos passam a maior parte do tempo só com música, mas fazem poucos esforços em outros elementos para conseguir um lugar na indústria. Se você já é um músico talentoso, você deve investir ao menos 50% do seu tempo em começar ou avançãr em sua carreira música. Se você ainda está desenvolvendo suas habilidades musicais, você deve investir cerca de 25% do seu tempo em sua futura carreira.
Erro #6 - Cercar-se de pessoas negativas, preguiçosas e com falta de ambição.
Se você está decidido sobre se tornar um músico profissional e construir uma grande carreira na música, então você deve se cercar de pessoas com pensamentos iguais ao seu.
Erro #5 – Tendo atuação medíocre em shows.
Muitos músicos, que ainda não estão em uma boa banda, esquecem de desenvolver as suas habilidades ao vivo e sua presença de palco. Esta é uma grande razão pela qual músicos talentosos não entram em bandas muito boas. Sua música pode ser boa, mas um show ao vivo exige mais do que boa música. Se as pessoas só queriam ouvir a música, eles iriam ouvi-lo em casa. Ambos os fãs e gravadoras querem (e esperam) para ver um verdadeiro show. Negligenciar isso resulta em talentosos músicos e bandas se tornando rapidamente esquecidos.
Erro #4 – Focar em aumentar a “quantidade” de fãs e não a “intensidade”.
A quantidade de fãs que você tem sempre deverá ser sua segunda prioridade se você quiser se manter no mercado. O fato é, não importa quantos fãs você tem, e sim quantos deles são fanáticos e irão contribuir diretamente para o seu sucesso (ou falta dele). Isso é particulamente verdade no começo da banda. Foque mas esforços em converter seus fãs em fanáticos. Aprenda a fazer isso e o seu número de fãs irá crescer na base do boca-a-boca.
Erro #3 – Pouco fluxo de caixa para sustentar sua carreira musical.
Goste ou não, se necessita de dinheiro para construir uma carreira musical. Mesmo que outras pessoas/empresas estão pagando por suas gravações, turnê, merchandise, etc, você ainda precisa de liberdade para ir atrás de oportunidades que aparecerem. Infelizmente muitos músicos perdem grandes oportunidades porque não conseguem se dar ao luxo de tirar proveito deles. Em adição a um rendimento digno, você também precisa de flexibilidade para ter um tempo livre dessa fonte de renda para ir a um estúdio, sair em turnê, etc...
Erro # 2 – Não ter profundidade suficiente em suas relações músicais.
Existe uma velha expressão “Não é o que você sabe, sim quem você conhece”. Em música isso pode ser modificado para “Não é quem você conhece, sim quem conhece você”. A verdade é que nenhum deles está correto. O aspecto mais importante sobre conexões na indústria músical o quão intímos são suas relações e como elas serão desenvolvidas no futuro. Você não quer simplesmente conhecer pessoas ou ser conhecido, você quer que as pessoas que te conheçam tenham uma ligação com você, para que você sempre esteja em suas cabeças quando uma oportunidade passar por elas. Pergunte a si mesmo “ O que eu posso fazer agora mesmo para ter uma ligação mais profunda com as minhas relações existentes?”
Erro #1 - Ter um mal-entendido sobre o que as gravadoras procuram - e esperam sobre novas bandas.
Esse é um grande tópico, mas é comum achar que gravadoras são como bancos, emprestando dinheiro para pessoas/empresas. Gravadoras fazem a maioria das suas decições sobre com quem irão trabalhar e quais irão ser os termos desse trabalho, do mesmo jeito que bancos escolhem para quem irão emprestar dinheiro e quais serão os termos desse empréstimo.
Tanto gravadoras como bancos querem saber de 3 coisas:
1. Qual valor você traz para o negócio nesse momento;
2. Quanto risco você traz com você nesse momento;
3. Quanto valor potencial e de risco você pode trazer no futuro, depois deles terem investido em você.
Se você quer comprar uma casa, o banco quer saber várias coisas sobre a casa e muito mais sobre você. Gravadoras agem da mesma maneira, eles querem saber sobre sua música, seu talento e sua banda, mas eles se importam mesmo (até mais) sobre você (e seus colegas de banda) como pessoas. Se você faz o acordo ser bom ou ruim.
domingo, 25 de abril de 2010
Escala Maior
Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom
No caso da escala maior natural, a configuração de seus intervalos refere-se ao modo jônico e, a classificação maior, ao intervalo entre a tônica e o terceiro grau que é de dois tons (terça maior). A sonoridade melódica das escalas maiores nos induz a extroversão, ao entusiasmo e a euforia.
Fórmula da Escala Maior Natural:
T II III IV V VI VII T
t t s t t t s
I (T) Tônica: Grau fundamental que nomeia a escala e define seu Tom.
II Sobretônica: Grau acima da tônica.
III Mediante: Grau do meio entre a tônica e a dominante, define a classificação maior ou menor.
IV Subdominante: Grau abaixo da dominante.
V Dominante: Grau que "domina" o Tom. É o grau mais importante depois da tônica.
VI Submediante: Grau do meio entre a tônica oitavada e a Subdominante.
VII Sensível: Grau que precede a tônica em um semitom e pede complemento da mesma.
VIII (T) Oitava: Repetição da tônica, porém com o dobro da freqüência sonora.
Deixo aqui 3 escalas para vocês irem treinando, as de C, G e D, aproveitem o que eu escrevi no post e tentem fazer as outras por vocês mesmos, os números mostram a casa a qual você deverá tocar, treinem com metronômo comece com 60 bpm, e vai subindo de 10 em 10, se tiver dificuldade de 5 em 5.
Qualquer dúvida ou dificuldade fale nos comentários que tentarei ajudar o mais rápido possível.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Técnica - Abertura de Dedos 1
Como é o primeiro, é bem simples, aonde os números se equivalem aos dedos nessa ordem:
1 – Indicador
2 – Médio
3 – Anelar
4 – Mínimo
Como disse é bem simples, estude bem calmamente e com um metronômo ao lado, comece com 60 bpm, e vai subindo de 10 em 10, se tiver dificuldade de 5 em 5.
Faça esse exercício em todas as casas, soando da maneira mais clara possível.
É isso galera, vou ficae meio ausente por motivos de viagem, mas logo volto e posto mais coisas, espero que tenham gostado.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
História parte 2
1956 viu o aparecimento da feira alemã "Musikmesse Frankfurt", a qual revelou o distintivo Hofner 500/1 Violin Bass (baixo usado por Paul McCartney), feita usando técnicas de construção de violino por Walter Hofner.
Em 1957 Rickenbacker apresenta o modelo 4000 de baixo, o primeiro baixo de uma característica de design neck-through-body, a Fender e Gibson utilizava bolt-on e colada ao braço.
Com a explosão da popularidade do rock na década de 1960, muitos fabricantes começaram a fazer mais baixos elétricos.
Introduzido pela primeira vez em 1960, o Fender Jazz Bass era conhecido como o Deluxe Bass e foi concebido para acompanhar o guitarra Jazzmaster. O Jazz Bass apresentou dois captadores single-coil, um próximo à ponte e outro na posição do Precision. Os baixos da primeira produção tiveram volume e controle de tom para cada pickup. Este logo foi mudado para a configuração familiar de um controle de volume para cada captador e um único controle de tom passivo.
A década de 1970 viu a fundação da Music Man Instruments por Tom Walker, Forrest White e Leo Fender, que produziu o Stingray, o primeiro baixo amplamente produzido com ativo (alimentado por uma bateria). Isso equivale a uma impedância de um buffer pré-amplificador dentro do instrumento para diminuir a impedância de saída do circuito, aumentando a resposta de freqüência global (mais graves e agudos).
Na década de 1980, os designers de contra-baixo continuaram a explorar novas abordagens.
Ned Steinberger introduziu o baixo “headless” (sem o headstock) em 1979 e continuou suas inovações na década de 1980, utilizando grafite e outros materiais novos.
Em 1987, a Guild Guitar Corporation lançou o baixo Ashbory fretless, que usava cordas de borracha de silicone e um captador piezo para alcançar um som do baixo acústico, com 18" de comprimento de escala (short scale).
Na década de 1980, os "Unplugged” da MTV (os famosos Acústicos MTV, aqui no Brasil), ajudaram a popularizar o baixolão.
Durante a década de 1990, os baixos de cinco cordas tornaram-se amplamente disponível e mais acessível, assim um número crescente de baixistas de gêneros que vão do metal ao gospel começou a usar cinco cordas. Outra mudança foi na parte eletrônica, aonde os baixos ativos foram tomando conta do mercado, resultado dos circuitos de equalização, que antes estavam disponíveis apenas na instrumentos de “boutique”, tornou-se cada vez mais disponíveis a preços modestos.
Na década de 2000, alguns fabricantes de baixo incluíram circuitos de modelagem digital no interior do instrumento para recriar timbres e sons de vários modelos de baixos (por exemplo, Line 6 Variax).
Designs mais tradicionais como Fender Precision e Jazz Bass Fender permaneceram populares na década de 2000; em 2006, uma edição comemorando o 60 º aniversário do P-bass foi introduzido pela Fender, juntamente com a introdução do Fender Jaguar Bass.
Bom é isso pessoal, espero que tenham gostado, e se der comentem, lembrem-se no próximo post já começa os exercícios!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Dando Início Ao Bass Tech
Para a minha primeira postagem vou falar um pouco da história do baixo elétrico. Então vamos começar!
O baixo é similar na aparência e na construção de uma guitarra elétrica, mas com um corpo maior, um braço maior e comprimento de escala, com quatro, às vezes cinco ou seis cordas afinadas com a mesma altura como as do contrabaixo, que correspondem aos campos de uma oitava abaixo do que as quatro últimas cordas de uma guitarra (E, A, D e G). O baixo é um instrumento de transposição, como é simbolizada em clave de fá uma oitava acima do que parece (assim como no acústico) para evitar o excesso de linhas.
Desde 1950, o baixo elétrico substituiu boa parte do baixo acústico na música como instrumento na seção rítmica. Embora a maneira de tocar do baixista varia muito de um estilo de música para outra, o baixista cumpre um papel semelhante na maioria dos tipos de música: “ancorar” a estrutura harmônica e estabelecer o ritmo. O baixo é usado em muitos estilos de música, incluindo rock, metal, pop, ska, punk rock, country, blues e jazz. É usado como um instrumento solando no jazz, fusion, latim, funk e, em alguns estilos de rock e heavy metal.
Na década de 1930, músico e inventor Paul Tutmarc de Seattle, Washington, desenvolveu o primeiro baixo elétrico na sua forma moderna, um instrumento com trastes projetado para ser tocado na horizontal. O catálogo de vendas de 1935 da empresa Tutmarc, a Audiovox, apresentou o seu "Electric Bass Fiddle", um baixo de 4 cordas , de corpo sólido, instrumento com trastes para baixo e com uma escala com o comprimento de 30 ½ polegadas. A mudança para um formato mais de “guitarra” fez com que o instrumento fosse mais fácil de segurar e transportar, e a adição de trastes fez com que o baixo fosse tivesse uma afinação mais segura. Cerca de 100 desses instrumentos foram feitos durante esse período. Infelizmente a criação de Tutmarc não conseguiu alcançar o sucesso no mercado.
Na década de 1950, Leo Fender desenvolveu a primeira a criação em massa do baixo elétrico.
O seu Fender Precision Bass, introduzido em 1951, tornou-se um padrão da indústria amplamente copiado. O Precision (ou "P-bass") evoluiu de uma simples design de corpo semelhante ao de uma Telecaster com um captador single coil, para um projeto do corpo contornado com bordas chanfradas para o conforto e um captador single-coil de 4 pólos.
O baixo Fender era um instrumento novo e revolucionário, que poderia facilmente ser desempenhado por um guitarrista, podia ser facilmente transportado para um show, e poderia ser ampliado para praticamente qualquer volume sem feedback. Monk Montgomery foi o primeiro baixista a sair em turnê com um Precision com a big band de Lionel Hampton.
Roy Johnson, que substituiu Montgomery na banda de Hampton, e Shifty Henry com Louis Jordan & His Tympany Five, foram outros pioneiros dos baixos Fender. Bill Black, tocando com Elvis Presley, adotou o Fender Precision Bass em torno de 1957.
Seguindo o exemplo da Fender, Gibson lançou um baixo em forma de violino com pino final renovável em 1953, permitindo que ele seja tocado na posição vertical ou horizontal. Gibson renomeou o baixo em 1958, como EB-1 (O EB-1 foi reeditado em 1970, mas desta vez sem o pino no final.)
Também em 1958 lançou o Gibson EB arched maple top-2 descritos no catálogo da Gibson como "Um baixo com corpo oco-elétrico, que apresenta um baixo/barítono para dois tons diferentes."
Em 1959, foi seguido pelo EB mais convencional, o EB-0. O EB-0 foi muito semelhante a uma Gibson SG na aparência (embora os exemplos mais antigos têm uma forma do corpo mais próximo ao da Les Paul Especial).
Bom galera deixo o resto para o próximo post, pois esse já ficou muito grande, espero que tenham gostado e deixem comentários, sejam bons ou ruins, para que eu posso ir melhorando.